O projeto visa digitalizar os registros paroquiais que se encontram na Cúria Metropolitana de Natal. Tais registros são compostos por livros de batismo, casamento e óbito, e remontam à primeira metade do século XVIII, prosseguindo até o século XX, de várias freguesias do Rio Grande do Norte, sendo de imensa importância para o público potiguar que os livros paroquiais sejam digitalizados para que se preserve a memória destes registros. Além de ser um serviço para a comunidade potiguar, tais registros podem possibilitar pesquisas acadêmicas relativas à demografia histórica, bem como a utilização destes documentos em sala de aula, como forma a instigar o uso de fontes primárias para que os alunos percebam melhor a importância da pesquisa e sua relação com o ensino.

Projeto que envolve pesquisa, extensão e ensino, vinculado à linha “Terra, trabalho e poder” do grupo de pesquisa “Formação dos espaços coloniais: economia, sociedade e cultura”. O projeto pretende disponibilizar por meio de um banco de dados de fácil acesso, a Plataforma SILB (Sesmarias do Império Luso-Brasileiro), informações relativas às sesmarias do Brasil (títulos de terra do período colonial e início do Império), bem como os documentos transcritos na íntegra. O projeto tem como função social permitir o acesso a aproximadamente 16 mil documentos, ação que permitirá os desdobramentos de pesquisas acadêmicas, como também possibilitará o uso destes documentos em sala de aula, aproximando os alunos de graduação de documentos históricos e da pesquisa.

Promove o uso de fontes primárias em sala de aula como estímulo à maior reflexão do papel e ação do historiador no ensino, na pesquisa e sua atuação junto à sociedade. O projeto visa melhorar o ensino de graduação através da organização de fontes primárias, bem como incentivar monitores à atividade docente.

Software desenvolvido por Dario Scott e Ana Silvia Volpi Scott para inclusão de registros paroquiais e outras fontes nominativas para possibilitar a reconstituição de famílias a partir da metodologia proposta por Louis Henry. O sistema foi desenvolvido em C# e utiliza um banco de dados SQL. Atualmente o software é utilizado por pesquisadores integrantes do GP Demografia & História do CNPq lotados em diversas instituições de ensino superior no paí­s (UNICAMP, UFPA, UFRN, UNISINOS entre outras), que participam do projeto coordenado pelo Prof. Sergio Nadalin (Além do Centro-Sul: por uma história da população nos extremos dos domí­nios lusos na América.

Este projeto objetiva elaborar um banco de dados de todas as escrituras públicas dos tabelionatos (Ofícios de Notas) da antiga América portuguesa entre os séculos XVI e XVIII. Tais escrituras legalizavam e publicizavam, como até hoje o fazem, diferentes atos da sociedade. Nelas temos vendas, créditos, contratos de casamento, testamentos, alforrias, patrimônios para vida eclesiástica, procurações etc. Portanto, a sociedade ao rés do chão. O ponto de partida serão os tabelionatos da cidade de Salvador da Bahia, por ser a cabeça política do então Estado do Brasil, disponibilizados no site da British Library, para o período de 1664 a 1807 (76.472 imagens). Essas escrituras serão transcritas com o auxílio do aplicativo Transkribus (a transcrição manual de 15% do documento gera modelos que transcrevem o restante) e contém, ainda, ferramentas de busca. Em seguida, será elaborado um banco de dados permitindo investigações na área das Ciências Humanas. Esse banco será hospedado em universidades públicas e, via internet, franqueado ao público em geral. Aquelas escrituras servem a diversas metodologias da historiografia. Para os adeptos da história serial dos Annales, é possível estudar as mudanças e permanências da sociedade; no caso de séries temporais das vendas, dos créditos etc. Para a micro-história o tabelionato registrava, ao menos, parte das relações vividas pelos agentes da sociedade. Assim, tendo como fio de Ariane os nomes das pessoas em tais papéis, vendas, contratos de casamentos, testamentos etc. poder-se-á entender a lógica da sociedade. Seja qual for o método adotado para estudo e uso do banco de dados sobre as escrituras, dará solidez empírica para a ainda jovem historiografia brasileira; auxiliando para melhor compreensão da sociedade contemporânea e solução de seus problemas. O projeto será capitaneado pelo grupo de pesquisa Antigo Regime nos Trópicos da UFRJ e credenciado no CNPq, em rede com pesquisadores de diferentes Universidades públicas do Brasil, entre elas a UFRN, representada pelo LEHS.

O projeto 200 anos da Independência do Brasil foi desenvolvido com o objetivo de organização e realização de ações que promovam a reflexão e a discussão historiográfica sobre a Independência do Brasil, dando destaque ao contexto do Rio Grande do Norte nesse período. Entre as ações programa está a exposição itinerária “Bicentenário da Independência”; o ciclo de conferências “Reflexões sobre o bicentenário”, o qual teve como convidados importantes nomes da historiografia brasileira, tais como Lilia Schwarcz, João Paulo Pimenta e Miriam Dolhnikoff; e em breve terá o lançamento de um livro de fontes com documentos inéditos sobre o RN entre o período de 1810 e 1830, além de um podcast com os convidados do ciclo de conferências.

O I Encontros Imperiais é uma proposição de pesquisadores que integram o Laboratório de Experimentação em História Social (LEHS), cujo interesse de investigação tem ênfase na história do Brasil oitocentista. A realização de encontros bienalmente sobre a História do Brasil Império objetiva fomentar e divulgar o conhecimento produzido pesquisadores (professores e alunos dos cursos de graduação e pós-graduação das Universidades brasileiras). Esta primeira edição contará com a adesão antecipada de pesquisadores de instituições acadêmicas do Rio Grande do Norte, da Paraíba, do Maranhão, do Rio de Janeiro e do Ceará. Pretende-se também alcançar um público vindo de outros estados para apresentação de comunicações orais nos Grupos de Trabalho. O evento consistirá na realização de palestras, mesas redondas e comunicações orais.

Com o tema Espaços coloniais: domínios, poderes e representações, o VII EIHC celebra seu décimo primeiro ano de existência, na cidade de Natal, promovido pela UNiversidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O evento marcará a reunião de experts de vários campos da História Colonial em conferências, mesas redondas e simpósios temáticos, além do lançamento de obras recentemente publicadas.

Os Encontros Coloniais surgiram como uma forma de reunir pesquisadores que trabalham com o período colonial. Inicialmente, o evento foi pensado para promover a ampliação do diálogo entre professores, pesquisadores e alunos integrantes do REHS. Organizado pelo Laboratório de Experimentação em História Social (LEHS), vinculado ao Departamento da História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o LEHS-UFRN compõe o grupo de pesquisa Rede de Experimentação em História Social (REHS), que atualmente congrega três laboratórios (na UFRN, na UFRJ e na UnB).